Um dia destes vi um episódio do dr. house em que um paciente, atingido por uma doença qualquer, estava incapacitado de filtrar os seus pensamentos, ou seja, não conseguia mentir ou sequer ocultar o que pensava.
Dizia tudo. Tudo. (até as suas fantasias sexuais, metendo chocolate, com as médicas que o atenderam... em simultâneo)
achei piada ao episódio, que mostra, aos maiores defensores de sinceridade total a toda a hora, que a mentira é um mal (ou bem) necessário.
Se a mentira existe, é para se usar e não convém andar por aí a dizer às pessoas, com quem se tem pouca confiança, que têm um nariz enormérrimo.
A mentira é necessária para se ter uma certa qualidade de vida em sociedade. Caso contrário, és posto de parte.
Ninguem quer toda a verdade!
Pelo menos, deveremos desenvolver a capacidade de ocultar a verdade!
2 comentários:
certíssimo!
não fossem as pikenas mentiras, aquelas de defesa pessoal, estava tudo lixado! ninguém falava com ninguém, os países estavam todos em guerra, e o Sócrates não era primeiro ministro.
e uma mentira, dessas de defesa, não é uma mentira, é uma verdade com as arestas polidas...
se eu sofresse de um malzinho que me impedisse de ocultar a verdade, eu pediria, em toda a honestidade, que me dessem um tiro no meio dos olhos.
sou defensor da sinceridade e da honestidade... mas sei bem dentro de que limites algumas verdades podem ou devem ser expostas.
nada como a inteligência do equilíbrio. no meio (das arestas polidas) é que está a virtude.
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