Anda corrompido
o cheiro,
por aí
alterado.

Anda maltratado o toque
e o beijo
após beijado,
cuspido!

31.7.10

casa, doce casa

Voltei!
Adorei as férias!
Regressar é, ainda assim, óptimo.

20.7.10

quase...

As malas já estão feitas.
O nervinho está a fazer-se.
Andei a fazer contas: nove anos sem viajar é muito ano junto.
Fomos ficando. Ora por uma razão, ora por outra.
Foi a compra da casa.
Foram umas coisitas para a casa.
Depois com o filhote, acomodámo-nos.
Agora, caso não tivesse já as passagens, seria o arranjo do carro que nos faria ficar por cá novamente.
Mas vamos.
Lisboa será o nosso destino.
Decidimos não ir para zonas de praia. Maridão não morre por estas. E cá na ilha temos várias.
Como levamos o pequenito, o Jardim Zoológico e o Oceanário fazem parte do plano de férias.
Vamos lá estar com o SP1.
Vai consolá!

17.7.10

Help

Estou tão lixada.
Pedi ajuda à minha prima C. para me ajudar a dar um jeito no meu guarda-fato...
Acho que ela quer meter metade para adopção.
Tenho uma dificuldade em desfazer-me das minhas roupas, mesmo quando já não as uso.
Acho que vou proibir-lhe a entrada.
Ela é implacável.
O que é que eu faço???

SW TMN



Era a este festival que eu ia, se pudesse.
Entre muitos outros, estes seriam os imperdíveis para mim:


Groove Armada
Massive Attack
Air
Kruder&Dorfmeister



16.7.10

Estou de férias! 

poison

Estou cheia de veneno.
Toda prontinha para sair de casa com o meu trafulha, no meu carrito chegado ontem do mecânico, quando me apercebo que não tenho a cadeira para levar o meu filho.
O meu rico marido é que foi buscar o carro e nas torcas de carro nosso/ carro do sogro, ficou a cadeira algures num assento que não o correcto.
Veneno porquê? Porque não é a primeira vez que ele se esquece, nem a segunda e duvido que seja a terceira. Ele podia fazer vida disso.

15.7.10

Jacinta

Hoje vi uma borboleta tipo silêncio dos inocentes, mas em cinza e maior, colada à roupa que estava estendida. Sacudi, a medo, a blusa e a borboleta peluda fez um voo curto e picado para cima do muro.
O meu instinto, tolo e injustificado, foi de tapar os ouvidos... não fosse aquele míssil do tamanho de um sapato de bebé me entrar por lá. 
Quando fui buscar o telemóvel para tirar uma foto, a borboleta tinha batido asas para outra freguesia.
Já sei que isto vai ser daquelas coisitas que toda a gente duvidará do que vi.
Tenho exemplos assim, que até eu já começava a pensar ser fruto da minha imaginação:

- A foto do José Cid encouro, no sofá da sala, com um disco de ouro a tapar as partes. Cheio de gadelhas.
Levei anos em que, sempre que falava nisso, não havia uma alminha que a tivesse visto. Agora, o Lado B fez uma alusão a tal e já podem comprovar que não foi a minha mente doentia a criar esta imagem do inferno.

- Há uns anos atrás, vi na TV uma notícia que ums irmãos, atletas de maratona de um clube português, tinham sido presos em Espanha pelo tráfico de droga. Ninguém até hoje veio a confirmar-me tal notícia (estaria louca?)

- Tinha mais uma, mas acabei de me esquecer...

Estou a parecer um dos três pastorinhos. Ninguém acredita em mim?

Querida MARIA... II

Querida Maria, sou casada há mais de uma década, mas há algo que me anda a intrigar, relativamente ao meu casamento.
Em conversa com colegas minhas, algumas casadas há bem menos tempo do que eu, apercebi-me que elas evitam ter sexo porque dizem não ter paciência e trocam truques para evitar noites românticas com o seu companheiro. Admitem que perderam o interesse por estas "actividades a dois".
Faz-me confusão porque ainda não passei por isso. Já deveria de estar nesta fase há muito tempo.
Será que sou gay?

Egoísmo

Ser mulher não significa, necessariamente, obrigatoriedade para se ser mãe.
Contudo, algumas pessoas ficam chocadas quando uma mulher diz que não quer ter filhos.
Sou muito honesta no que se refere a esta matéria: tem de se estar certo do que se quer e tem de se querer muito, pois um filho dá uma trabalheira imensa.
Acusar alguém de ser egoísta por não querer ter filhos é algo que não é (completamente) correcto.
Ter consciência que tem de se abdicar de muito da sua vida pessoal e preferir continuar a ser dona dos seus horários, da sua atenção e da sua disponibilidade revela um auto-conhecimento necessário para uma decisão tão importante como gerar outra vida.
Ser egoísta, no fundo, é ter um filho e não abdicar de nada que antes se tinha; meter nas mãos de avós a criação da criança; meter na mão dos professores, exclusivamente, a educação e instrução dos seus filhos.
Adiar processos importantes no desenvolvimento da criança por preguiça é egoísmo.
Conversas irrelevantes serão interessantes?

13.7.10

churra

O Ermita e Eu, armados em melhores amigos de S. Pedro, decidimos fazer churrasco na Macela.
S. Pedro não gostou do abuso de confiança e mandou-nos chuva para aprendermos a consultar a sua página no heavenbook, mais conhecido como o boletim meteorológico na RTP-AÇORES.

Esta música dá-me vontade de participar no "achas que sabes dançar?"

12.7.10

só porque sim... VIl


SP1: dizem-te algo?

afinidades

As pessoas juntam-se (tanto na amizade, como no amor) pelo mais diferente tipos de afinidade.
Encontrar interesse em alguém é algo duplamente pessoal: pela parte de quem se interessa e pela parte do "interessante". E ainda bem que assim é.

Por vezes, é-nos bastante difícil tentar perceber o que é que fulano ou beltrana têm de tão interessante, para cativar, tão fortemente, outra pessoa.
Temos a tendência de pensar (erradamente) que, quem se interessa, não dá valor o que realmente deveria de dar.
Mas toda a gente tem algo de especial, nem que seja pelo seu lado mais ordinário. (aqui, ordinário é sem qualquer valor depreciativo...)

Aprecio nas pessoas o sentido de humor. Pode estar recheado de tolice, mas tem de ser perspicaz para o mais elaborado.
Aprecio o facto de gostarem de música (especialmente se for da que eu gosto, ou se me dão a conhecer música nova e boa. Lá está... a que eu gosto).
Aprecio uma boa conversa.
Aprecio a humildade (a sincera, caso contrário, prefiro uma auto-valorização, desde que fundamentada).
Gosto de pessoas genuínas.
As demasiadamente estudadas e controladas, dão-me uma ligeira urticária.

piscina

O sol faz-me bem!
Dá-me uma energia positiva para... não fazer nada!
Gosto de puxar o meu lado lagarto e simplesmente aquecer o sangue, que não é frio, mas um calorzito extra é tão bom.
Passámos a tarde muito bem.
Ficámos até fechar.
O sol, sempre presente, fez-nos crer que o dia podia esticar-se mais e mais um pouco.

10.7.10

will it?


Brincando, brincando...

"És assim, assado, cozido e frito... (...)
Ei, estou a brincar!"
" Tal e coiso e vira e tal, que já vi tudo e mais não sei o quê...(...) Estou a brincar!"
" Farta de todos, fossem todos para o c... (...) Estou  a brincar!"

Muito brincam alguns.
Dizem o que querm e o que lhes apetece.
Especulam. Inventam. 
É o bot'abaixo! O raio que o parta!
E tudo é o quê? Uma brincadeira.

Mas a noção de sentido de humor está alterada? Ninguém me avisou? 
É que eu ainda não brinco assim!
Utilizam esta desculpa do "estou a brincar" para dizerem o que querem. 
Mas pelo amor da Santa, não esperem que eu aceite isto!

dia

Foi um dia bem passado.
Prometia ser uma chaga, mas foi fixe.
Depois de dar um lamiré na casa, fiz almoço e comecei a ponderar sobre o que fazer com  a tarde.
O tempo estava instável e eu parecia mais ainda.
Estava a adivinhar uma tarde trancada em casa. Os meus sofás estavam a berrar por mim.
Haveria de me deitar neles, alternadamente.
Mas não!
Ao primeiro raio de sol, comecei a ter vontade de laurear a pevide.
E assim o fiz.
Fui à piscina.
Estava a puxar para o vazio. Tal como gosto.
O sol a dar-lhe bem.
Abanquei-me junto à piscina pequena, de ouvido aberto para o meu rapaz. (mal conseguia ter os olhos abertos. Acho que ando a sofrer de fotofobia, pois a claridade faz-me chorar)
Gostei tanto de lá estar, no meu sossego.
Meu filho ficou circunscrito àquele espaço, quase como preso a uma corda invísivel.
Era o dono do espaço.

8.7.10

fãs

Anda o outro doido para ver os knife
e eu pagava 100 euros (ou mais, mas sou prudente e não avanço quantias) para ver o Tom Yorke /Radiohead a actuar.
Sim, acho mesmo que chorava.

Soberba

Sento-me ao volante de um Volvo com a mesma altivez com que me sento ao de um Citroen AX todo podre.

Hoje eu estive assim, toda soberba, toda vaidosa.
Porquê?
Cheira-me a férias e voltei ao ginásio.
Isso tudo faz-me tão bem!

7.7.10

exovalhamento

Hoje fui caminhar um pouco.




Interessante ver a linguagem que consideramos tão do povo ser utilizada em sinalização oficial.

sintonia

Devido a este post, recebi hoje uma sms da minha prima C.:
"Está tudo bem?"
Fez-me dois comentários com o mesmo conteúdo.
À tarde o seu B. liga-me:
- Então amiga está tudo bem?
- Pronto, vocês querem é gozar com a minha cara. Já andaram a ler o blog.
- Oh amiga, vocês quem?
- Tu e a C.
- A C. está a trabalhar. Sou eu que quero saber se está tudo bem.
- Pois, mas a C. já me mandou duas ou três sms a perguntar o mesmo.
- Ah, estamos na mesma sintonia, então.
- Sim. Feitos um para o outro!

Frontalidade

Ninguém consegue manter de pé o estandarte da frontalidade em todas as situações. Ninguém que conviva, diariamente com outros. A menos que sejam causadores de mau ambiente, constantemente.

Dizer tudo na cara de alguém não é algo fácil de se fazer. E a bem da verdade, não deverá de ser feito.
Pisar esta regra de convivência, poderá ser perigoso.

A frontalidade deverá ser gerida. E muito bem gerida!

Considero-me uma pessoa frontal. Mas não digo tudo na cara.
Digo na cara o que acho relevante, o que acho importante para mudar alguma situação que considere mal.
Relativamente às outras coisas, as de menor importância, tiro as minhas conclusões e comento-as com as pessoas que me são mais próximas. (sim, não vou fingir que as guardo só para mim. Partilho-as com quem mais confio).


O importante para mim é que, em situações que seja necessário ser-se frontal, o façamos porque é o certo.

Não trago a fontalidade como crachá ao peito. Mas uso-a quando é necessário!

confirma-se que...

... quando uma determinada acção é justificada com motivos pouco sinceros, é difícil manter uma certa coerência nas situações relacionadas.
Sem se aperceberem, estabelece-se uma contradição que poderia ser rapidamente esclarecida com um: "... mas tu não disseste assim e assado? então porquê agora o cozido?"
sem se aperceberem (ou não), tentam passar um atestado de estupidez aos demais.

Estúpidos dos que o aceitem.

6.7.10

cont.

No entanto, estou bem!
Nada que não esperasse.
Antecipo as situações.
Conheço-as bem.
O post anterior, mais do que uma queixa, foi uma constatação.
Infelizmente, recorrente.
Nem sempre com as mesmas protagonistas.

"Tudo bem?"

Não gosto quando as minhas amigas só me procuram quando estão numa fase pior da sua vida.
Não fecho portas, não recuso ombros, mas aborrece-me, depois das coisas estarem estáveis para os seus lados, não receber sequer uma sms para saberem de mim.
Felizmente, estou bem. Geralmente estou sempre bem.
Mas poderia não estar. E como saberiam?
Eu não as procuro por estar mal.
Tenho uma vontade honesta em saber se estão realmente bem.
Mas vejo que nesa área não são como eu.
Serão estas amizades tão egoístas que só se movem quando necessitam?

Eu também sou egoísta.
Do que dou, espero pelo menos receber um pouco do mesmo.
Daria para, pelo menos um "está tudo bem?"

3.7.10

Consola...

...receber uma sms assim:
"Saudades tuas caralha.
Vai prá a porra."

Cheio de veneno, mesmo na saudade.
Miss you, xuxu!
Morrendo por umas lapinhas...

1.7.10

Susete

Em jeito de despedida do ano lectivo, fizemos ontem almoço na nossa escola.
Em jeito de despedida do ano lectivo, despedimo-nos de uma colega que se vai mudar de estabelecimento de ensino.
Tenho pena desta saída.
Não é a colega com quem convívo mais, mas é a que mais me identifico pela sua maneira de pensar e de estar na vida. Ela é realmente uma pessoa simples, sem ser simplória, excelente conversa e muito na sua, sem atear mexericos ou enredos.
Tenho pena de não ter passado mais tempo com ela.
É daquelas pessoas que tenho a certeza que daria uma óptima amiga.

chateia-me...

Falar com alguém que nem se dá ao trabalho de estabelecer um mínimo de contacto visual.
Especialmente quando é algo de recorrente.
São tantas as vezes, mas tantas que, às vezes, me pergunto se terá a consciência disso.

benigno?

Ontem fui tirar um fibroma, a.k.a., sinal.
A médica disse que era benigno, mas que deveria levar para análise.
Hoje fui ao laboratório.
Estava a custar-me um pouco pagar para analisar algo que já se sabe ser benigno.
Lá fui com o frasquinho e o raio do sinal lá dentro.
Quando a moça me pede 45 euros até me baixaram os açucares.
-Menina, estou a caminho dos saldos. 45 euros dá para tanta coisa.
- Quer que cancele a análise?
-A médica disse que era benigno. Pagar tanto para ouvir isso mesmo, é chato.
- Sim, mas fica descansada. E pode até nem ser benigno.
- Pois, o pior é se não for benigno. Aí é que não quero mesmo saber.

Depois do susto que eu apanhei, reflecti bastante sobre isso de doenças.
Acho que prefiro ficar na ignorância.
Estou cada vez mais parecida com a minha mãe, no que se trata de doenças. Ela simplesmente não quer saber. Diz que quem procura, encontra sempre algo.
Cancelei a análise.
Se calhar estou a ser totalmente parva.
Se calhar mudo de ideias.
Por isso, mantive o sinal no frasquinho
Tem prazo de um mês para ser analisado.
Vou pensar.
Se ao menos a moça não me tivesse dito que nem sempre o que é benigno, realmente o é...