As pessoas juntam-se (tanto na amizade, como no amor) pelo mais diferente tipos de afinidade.
Encontrar interesse em alguém é algo duplamente pessoal: pela parte de quem se interessa e pela parte do "interessante". E ainda bem que assim é.
Por vezes, é-nos bastante difícil tentar perceber o que é que fulano ou beltrana têm de tão interessante, para cativar, tão fortemente, outra pessoa.
Temos a tendência de pensar (erradamente) que, quem se interessa, não dá valor o que realmente deveria de dar.
Mas toda a gente tem algo de especial, nem que seja pelo seu lado mais ordinário. (aqui, ordinário é sem qualquer valor depreciativo...)
Aprecio nas pessoas o sentido de humor. Pode estar recheado de tolice, mas tem de ser perspicaz para o mais elaborado.
Aprecio o facto de gostarem de música (especialmente se for da que eu gosto, ou se me dão a conhecer música nova e boa. Lá está... a que eu gosto).
Aprecio uma boa conversa.
Aprecio a humildade (a sincera, caso contrário, prefiro uma auto-valorização, desde que fundamentada).
Gosto de pessoas genuínas.
As demasiadamente estudadas e controladas, dão-me uma ligeira urticária.
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