... que a minha boa disposição (quase) sempre presente faz muita comichão a gente mais ressalmeada e de mal com a vida.
Dizem que um sorriso pode ser contagiante, mas acho quem seja totalmente alérgico a isto.
Se há algo que mudei com a idade, não foi com certeza a minha vontade de me divertir.
Mudei um pouco a minha impulsividade quando me sinto atacada.
Tendia a reagir com um estrondo verbal e altamente mete-te no teu lugar.
Agora espero uma, duas, três vezes para ter a certeza que realmente estou a ser atacada e para que a oponente desista de me tomar como seu saco-de-despeja-frustração.
Dou o benefício da dúvida. E, se calhar, o mal reside mesmo aí. Devem pensar que podem continuar o show de ataques.
Por conveniência social e pessoal (corre à boca miúda que sou explosiva), contenho-me. Mas quando o plafom rebenta, rebento com ele.
Custava-me a entender. Eu não pico nem provoco ninguém e só brinco com as pessoas de quem gosto.
Porque raio há-de haver sempre alguém a embirrar comigo?
P.S.: Se não gostam de mim, façam o favor de reduzirem ao mínimo e ao totalmente necessário as conversas comigo.
Nem imaginam o favor que me fazem.
P.S.D.: Reuniões com muitas mulheres só pode dar fezes.
3 comentários:
melher, como eu te percebo.
digamos que temos "rastilho" curto...
sempre padeci desse mal e, também, com a idade melhorei. Mas não o suficiente para não mandar à merda quem me chateia para lá do "breaking point".
sabes que mais? é inveja! inveja é o que te digo!
não há nada mais desmotivante que ver alguém feliz por ser quem é!
manda-as todas á merda.
(vês? vês o que te digo? puxam-me pela lingua e é ver-me a cuspir the M-word 3 veses por segundo...)
Querem as tuas roupas, o teu sorriso, o teu cabelo, as tuas primas ;). Tudinho! Mas não conseguem e ficam assim...
as mulheres de facto são qualquer coisinha de "estranho"...
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