Anda corrompido
o cheiro,
por aí
alterado.

Anda maltratado o toque
e o beijo
após beijado,
cuspido!

30.10.10

e para acompanhar dos devaneios bloguianos

grooveshark

Fim da inocência

Primeira:
Na aula, acontece alguma coisa que não me recordo, e um aluno diz:
- Parece um tiro de um canhão!
Neste instante, outro aluno, quase em pânico, vira-se para mim:
- Iiiihhhh, sr.ª prof.ª, grande má-língua que ele disse!!!
- Oh F., ele não disse nenhum palavrão. Canhão não é palavrão! É uma arma de guerra! Não sabes?
Não sabia! Nem fazia ideia. Para ele, canhão é aquilo que ele ouve, na sua família e contexto de bairro, associado às mulheres "frescas"!


Segunda:
Quando fui buscar o meu filho ao Karate, vi antigas alunas que lá andam, todas maquilhadas (borradas, aliás). Têm entre 10 e 14 anos.
E viraram.se para mim, todas contentes:
- Sr.ª, Sabe de que é que estamos disfarçadas?
- Não, não sei. De quê?
- De pro... pro.. Prostitutas!

28.10.10

para compensar o dente que lhe caiu...

Clarinha


Não a via desde que foi para o continente.
Fui vê-la hoje ao hospital.
Tão requinha.
Melhoras rápidas, pequenita.

27.10.10

Táxi

Antes o meu filho ia para onde eu quisesse...
Agora, ando eu para onde ele tem de ir.
Sou a motorista particular dele.
É o Karate, o ATL, os Escoteiros e a Catequese.

22.10.10

botinhas

Comprei-as por 9,95 euros numa Boutique C.
Exactamente da cor que eu queria.
Consola!

20.10.10

pernas


Algo que acho mesmo díficil de encontrar, na maioria das mulheres, são pernas bonitas. Mesmo bonitas.
A meu ver, têm de ter um gémeo definido e a tíbia pronunciada. Canela fina, mas não demasiado.
E um pouco de desenho muscular da coxa, mesmo acima do joelho. E que estes não se pareçam muito com dois bolos de arroz ou com uma chapa de carro batido.
Este post sem tarelo, surgiu por causa do da CS.
Acreditem que, nem todas as pernas, mais ou menos expostas são de se tirar o chapéu.

19.10.10

A verdade é esta: raramente vejo que estão a tentar falar comigo no facebook. Aquilo fica ligado e vou navegando.
Quando vou desligar, é que reparo que tinha tentativas de diálogo.
O FB e eu não somos lá muito compatíveis.
Não sou soberba... sou é cegueta!

É longo mas muito interessante. Recebi este texto num e mail e decidi partilhar.

A Obesidade Mental - Andrew Oitke
Por João César das Neves - 26 de Fev 2010
O prof. Andrew Oitke publicou o seu polémico livro «Mental Obesity», que
revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.
Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito
em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade
moderna.
«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos
do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada.
Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e
conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»
Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos
que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de
carbono.
As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos
tacanhos, condenações precipitadas.
Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e
comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e
realizadores de cinema.
Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e
romances são os donuts da imaginação.»
O problema central está na família e na escola.
«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se
comerem apenas doces e chocolate.
Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta
mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e
telenovelas.
Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance,
violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma
vida saudável e equilibrada.»
Um dos capítulos mais polémicos e contundentes da obra, intitulado "Os
Abutres", afirma:
«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de
reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações
humanas.
A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e
manipular.»
O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade
fervilhante, para se centrarem apenas no lado polémico e chocante.
«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»
Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.
«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.
Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi
Kennedy.
Todos dizem que a Capela Sistina tem tecto, mas ninguém suspeita para que
é que ela serve.
Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam
porquê.
Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um
cateto».
As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras.
«Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes
realizações do espírito humano estejam em decadência.
A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura
banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia.
Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo.
Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da
civilização, como tantos apregoam.
É só uma questão de obesidade.
O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos.
O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos.
Precisa sobretudo de dieta mental.»

17.10.10

livro

Como acabei há um tempo o Caim e o Tubo de Ensaio II não é bom para se ler ao deitar (estou sempre a rir-me e incomodo a leitura do maridão que só me olha de esguelha quando isso acontece) comprei um novo livro o RAPAZ DE OLHOS AZUIS. Vi a dica no blog da corisca ruim, dei-me de caras com ele no modelo, a um preço acessível e com oferta de uma agenda, que nunca vou usar, e depois de muito pensar comprei-o. Demorei porque estava indecisa entre este e o LIVRO de José Luís Peixoto. Li pouco dele, mas achei a escrita tão mágica.

Fica uma dica para uma possível prenda de anos!

Estou a gostar e vou aparecer pouco por aqui.
Fui!

16.10.10

vai direitinha para o Sp1...


Aqui está torta...

Quem for à feira de vinhos, prove o prato de bonito do Restaurante A Lota.
Uma autêntica maravilha!

15.10.10

a ti

Andas cada vez mais louco.
Louco e saudoso.
E consolas.
Sua Bicha!

12.10.10

Mau

Num campeonato de "mulheres que pintam as suas próprias unhas", categoria "há mais de 10 anos", desconfio que ficaria em último lugar.
Até dói só de olhar!

Smoke

Ando a cortar no tabaco.
Fumo somente 2 por dia e só após o jantar.
Vamos a ver se me aguento assim...
Esperei por esta altura porque quis perder um pouco de peso primeiro.
Como já consegui esta primeira etapa, passei para a redução tabágica.
Fumo por vício e nem sempre por prazer.
Detesto o cheiro que deixa nas mãos, na roupa e no cabelo.
Detesto o gosto que deixa na boca.
Detesto o rídiculo de sair para fumar, com chuva, vento e frio.
Detesto ter esta dependência.
E a imagem de velhota com o cigarro na boca não faz parte dos meus planos de envelhecimento.

11.10.10

Sebastien Loeb


Eu não sabia que por baixo do capacete, estava isto tudo...


Qualquer semelhança entre Pedro Passos Coelho e Pôncio Pilatos, não é pura coincidêndia...
Ambos gostam de lavar as suas mãos em questões importantes.

FUI À MISSA

Ontem levei, pela primeira vez, o meu filho à catequese.
Tive de o deixar lá mas prometi que voltava para a hora da missa e assim fiz. Ele saiu da catequese e ficou com a catequista. Não parou um minuto. Vê-se que não está habituado a ir À missa.

A Igreja é muito pequena e eu escolhi um dos poucos bancos vazios.
Mas foi por pouco tempo, porque encheu e acabei encostada à parede.
Aí é que reparo no balaustre (ou lá como é o nome daquilo) mesmo por cima da minha cabeça. Então, de todas as vezes que me levantava ficava assim:

A isto, começaram-se a junta dores no corpo todo: Está a dar-me gripe, pensei!

Ao meu lado, está um senhor, com uns 60 anos, espanhol e com um casaco de cabedal preto e polido. O cheiro do produto utilizado, entrava-me pela boca adentro.

À minha frente, estava uma imagem de nossa senhora de fátima. Aquela imagem estava a parecer-me estranha. Algo ali não funcionava bem. Parecia estrábica! E estava sempre a olhar-me.

A dada altura, lembrei-me do que eu mais detestava nas missas: Saudemo-nos na paz de Cristo! em que o pessoal beija-se e dá apertos de mão. Comecei logo a ficar nervosa. Acho intimista demais este contacto todo.
Mas antes disso, o padre surpreende-me dizendo para rezarmos o pai nosso de mãos dadas. Eu não acredito nisso. Lá dei a mão ao senhor espanhol que, tinha uma mão super macia. Provavelmente da graxa que deu no casaco de cabedal.

Seguiu-se a comunhão, mas eu não fui.
Estava com receio que a óstia tivesse em mim o mesmo efeito que a prata tem nos vampiros.

No final, o padre diz que vai para a porta para cumprimentar todos fiéis que saírem.
E lá fui eu dar um aperto de mão ao padre.



9.10.10

cantaria

Eu deveria de cantar como a Maria Calas cantava, mas alguma coisa se passou, algum fenómeno à X-files, que canto ligeiramente melhor que o Zé Cabra!
Logo eu, que canto com tanta alma. Tanta!
Só me falta a voz e a afinação.

deixa-me com pele de galinha,,,

É a cena forte de um filme marcante.
Arrepiei-me quando vi pela primeira vez.
Pareceu que o ar me faltava.
Agora, vendo-a novamente, fiquei com pele de galinha...



La Mamma Morta - from Philadelphia

8.10.10

curiosidade controlada

Sigo alguns blogues.
Sinto uma certa curiosidade em relação aos donos dos blogues que leio.
Gostaria de conhecê-los?
Não!
Acho que os dois mundos, o real e o da blogosfera (por mais real que seja) não se devem cruzar.
Acho que pode perder-se muito da magia de se ler um blogue.
Depois de se conhecer, já se associa um rosto à escrita, um defeito físico, uma manha na fala, um tique nervoso... algo concreto, ao que antes era só ficção.
Não quero saber das suas vidas, de tudo pelo menos.
Agrada-me saber simplesmente o que escrevem.

Claro que há sempre as excepções: a quem me é muito querido, não consigo ficar por um post incompleto, sobretudo se for preocupante, ou tristonho.
E há casos de curiosidade para descobrir mais das semelhanças já faladas, como é o caso da Tomaz.
(Mas digo uma coisinha: se és realmente parecida comigo, está lindo está... ;)

Adoro milho dos santos.
Estou a cozer algum.
Lá para o final da noite, de amanhã, estará pronto.

6.10.10

Comércio familiar

Adoro fazer compras num pequeno estabelecimento comercial que descobri há uns anitos.
Fui convencida a lá entrar devido a um pedaço de cartão a anunciar bananas a 45 cêntimos o quilo.
O dono do estabelecimento, o Sr. Carlos, numa primeira impressão, parece sisudo, de poucas palavras, quase antipático.
Mas é uma aparência que engana muito: é de grande simpatia e com muito sentido de humor.
A sua lojita tem particularidades que consola: cartazes e preços escritos com marcador, endredons afixados ao tecto, vitrinas antigas com muitas coisitas úteis ou nem por isso... É escura e maior do que o que parece por fora.
Gosto tanto de lá ir especialmente pelo atendimento humano e divertido.
Gosto de me rir com o sr. Carlos, acusando-o de ser cigano, sem que tenha tido motivos para dizer isso. E ele ri-se!
Gosta de se rir comigo.

(o esconderijo: onde guarda as melhores bananas e alguma reserva de clientas, como a minha massa sovada)



Tem de tudo um pouco, em especial ananazes a um preço pouco ácido!


5.10.10

tarde caseira

Tenho de sair de casa!
Acho que já estou a criar raízes!
Que ronha!
Soube-me bem mas já cansa!

4.10.10

adiro ao selo


Nove coisas sobre mim:

1- Sou uma pessoa bem disposta. Adoro rir.
2- Comer dá-me um prazer que nem sei bem explicar. Entre este prazer, encontra-se a minha cruz, o queijo.
3- Odeio quando estou mais "roliça"! Fico mal disposta e só me apetece ficar em casa... a comer!
4- Detesto quando falam mal da minha condução! Tenho uma pouco a mania que sou o "pepito"!
5- Adoro conduzir à noite, sozinha, a ouvir música"
6- Adoro música! Podem tirar-me a televisão, mas não me tirem o Hi-Fi!
7- O meu grupo preferido são os RADIOHEAD. Sem qualquer hipóteses para outros. Eu viajo ao som da voz de thom yorke, e quase entro em transe... a música penetra mesmo em mim!
8- Sou extremamente impulsiva. Se a coisa me toca mesmo, ao ponto de nem ver direito, reajo de coração quente, digo o que penso.
9- Sou muito exigente com os meus amigos! (e ciumenta)

Para quem passar?

Já vos digo...

Secret Story

Nunca segui nenhum Big Brother.
Agora, com o Secret Story, será a mesma coisa.
A minha posição em relação a estes programas é sempre a mesma.
Considero que são programas que ensinam que a vida tem alheia deve de ser vasculhada, exposta e exibiba como num circo.
Acredito piamente que, mais do que pelo dinheiro do prémio final, sentem uma necessidade irreversível de serem falados.
E, quando realmente o forem, em revistas, talk shows e afins, serão revelados, descarnados, desventrados até ao tutano.
Então, irão reclamar de volta o seu espaço, a sua privacidade... em tom de choro!

Será que têm gabarito para aguentar tamanha exposição?

3.10.10

Às vezes parece que a energia que temos renova-se, em vez de se esgotar.
E, quanto mais trabalhamos, mais força temos para trabalhar. E termina na altura certa... a de dormir!

nem um cent

Gastei 7 euros a jogar no euromilhões.
Estava com a fézada toda.
Não para o primeiro prémio, mas o suficiente para comprar um casarão, com o dinheirinho na mão... na pasta, vá!
Mas nem um cêntimo sequer!
E de pensar que, ao registar as minhas apostas, deitei abaixo um placard, poderia ter ganho qualquer coisa para compensar a vergonha!
MAS NADA!

Alguém sabe...

... o que é feito da Ruth Rita?

1.10.10

uma questão de quilómetros...

Admirei-me um bocado com os meus alunos, num exercício de Estudo do Meio, assinalarem no mapa, Beja como destino das férias passadas.
Não são míudos de viajar muito. O contexto sócio económico não o permite. E logo 3 deles para Beja... Tinha de esclarecer!
Fizeram uma ligeira confusão entra Beja e a Poça da Bêja, nas Furnas...