O meu filho tem um cão.
Poderia ser um amigo imaginário, mas não é.
É o bode expiatório imaginário. Mas não só.
O seu cão, de nome Bernardo, é invisivel.
Já está explicado porque nunca o vemos.
É bastante comilão. Quando algum doce ou chocolate é todo comido, quando deveria de ter sido só um pouco, foi o cão que o comeu e, geralmente, esconde os papéis dos rebuçados dentro das gavetas.
É um cão que sofre de gases. Por vezes liberta uns cheiros estranhos...
É um cão que manda o meu filho acender a televisão quando é para ficar desligada.
Esse cão, tem familia na ilha das Flores e já viajou para muitos países. Sabe muitas coisas e ensina-as ao meu filhote. (às vezes diz umas asneiradas)
No outro dia, o meu filho fez-nos uma incrível revelação.O seu cão é nosso avô (meu e do meu marido) e que por isso, e por ter 20 anos, manda em nós. Quando lhe disse que somos mais velhos que o seu cão, o meu filho lembrou-se que afinal o cão não tem 20 anos. Tem milianos (1000 anos). E reforçou o "manda em vocês".
Pois, pois... espertalhão.
O cão é nosso avô e manda em nós.
Nós mandamos em ti porque somos teus pais.
Mas tu mandas no teu cão... o cão que manda em nós.
De tolo tens bem pouco, não é filho? lol
3 comentários:
Tem a quem sair. E vou arranjar um cão desses :)
Louvade!!!! Eu sempre suspeitei que esse pqueno iria ser o cabo dos trabalhos... não tarda nada está feito num pequeno hitler.
Boa tarde.
Sou jornalista do programa da manhã da Sic e estou a preparar um tema sobre 'amigos imaginários na infância'.
Achei imensa graça ao seu post sobre o seu filho e gostaria de saber se estaria interessada na hipótese de vir com o pequeno ao nosso programa.
Caso a resposta seja positiva, pedia-lhe que entrasse em contacto comigo através do e-mail ritallouro@gmail.com.
Os melhores cumprimentos
Rita Louro
'Companhia das Manhãs'
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