Assustam-me todos os casais que vivem só um para o outro, que cortam convívios com amigos para estarem somente a alimentar o "nós" que são eles.
Assustam-me aqueles casais que acham que para viverem basta estar o outro e SÓ o outro presente e que todo o resto pode ser dispensável ou mesmo empecilho.
Assusta-me porque, regra geral, há sempre um com mais sede de estar consigo próprio, que aprecia mais o seu espaço e a sua individualidade e que sentirá mais necessidade de se "libertar".
Assustam-me, sobretudo, porque não sabem viver doutra forma e se, por diversos motivos, acontece o fim da relação, tentam integrar-se no mundo dos comuns... mas parecem bebés a aprenderem a andar, quando todos os outros outrora dispensáveis, já caminham a passos largos!
Terão eles passos para acompanhar?
Estarão os outros sempre dispostos a estender a mão e auxiliá-los na caminhada?
Será assim tão simples, quando parecem esquecer-se de como se deve andar?
2 comentários:
Consola, só eu e o meu amor, o meu amor e eu.
Desculpa, tenho que desligar isto e ficar parada a olhar nos seus olhos toda a noite até adormecer nos seus braços.
És uma invejosa do amor alheio :)
análise deveras interessante.
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