Não digo que acredito na vida após a morte.
Estaria a mentir.
Mas também não sei aceito bem o "acabou tudo".
Talvez por me sentir tão viva, às vezes, tenho momentos em que me custa a aceitar que, um dia que morra, eu deixe mesmo de existir.
Talvez seja por isso que, quando soube que o desejo inicial de Saramago era que espalhassem as suas cinzas em Portugal e Espanha, fiquei com um pouco de impressão.
Talvez Saramago acabou por pensar como eu: quem sabe se não lhe fará falta estar completo?
2 comentários:
Hás-de voltar para continuar a atazanar a vida de todos aqueles que deixaste... não tenho dúvidas :)
"Eu hei-de morrer mas por necessidade, nunca por eu ter chegado ao fim..."
ouve-se numa música da Mafalda Veiga e espero que se aplique aqui :)
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