Anda corrompido
o cheiro,
por aí
alterado.

Anda maltratado o toque
e o beijo
após beijado,
cuspido!

14.3.10

falsidade dói

Ontem tive jantar na casa da minha amida D.
Ela vive num T0.
Mas deve de ser o T0 mais giro que já vi. (bem, acho que só vi um há muitos anos atrás, mas isso agora não tem nada a ver).
Está mesmo muto bem decorado e o espaço muito bem aproveitado.
A comida estava muito boa, em especial os legumes gratinados no forno, com queijo da ilha, feitos por... mói même (gabarolas!)
Depois, as meninas foram para a night e eu... bem, eu fui falsa que sei lá.
Saí da casa da D. com mais duas amigas (fomos todas juntas para o jantar), para ir até ao meu carro.
D. e R.: Encontramo-nos à porta do bar?
Eu: Sim! Vou andando para lá. (Pensamento: vou bastante!)
Cheguei ao meu carro e ainda estive a fumar um cigarro com L. Entretanto mando sms a R. a dizer que tal e coiso, dor de cabeça, não me apetece... (tinha mesmo dor de cabeça, levezita, mas que iria piorar com o barulho do bar)
R. liga logo: Sua grande falsa. Nunca mais vieste connosco... Só um pouco... Também não demoro...
Eu: ESTÁ BEM! Só uma nica. Passo onde estás estacionada. Entras no meu carro e estacionas comigo. Já sabes que eu não ando sozinha à noite em Ponta Delgada (sou grande, mas bem mariquinhas).
Fui. Com pouca vontade.
Apanhei-a. Procurei lugar para estacionar. Não encontrei lugar algum a dois metros da porta do bar. Havia uns numa travessa manhosa, mas a medricas estava a ver que, quando quisesse vir embora, as outras iriam estar a vibrar com a música e teria de vir sozinha, e como já disse, não ando alone.
Para além do mais, se não haviam lugares por perto, só poderia significar que o bar estaria cheio demais.
E eu não tinha aço nenhum para estar emprensada em gente derramando cerveja, com pontas de cigarro a fazer tangentes nos meus olhos, e estar posicionada em sítios que são (quer queiras ou não) de passagem.
E fui falsa novamente.
E consolei-me.
Deixei R. à porta, despedi-me e vim para casa. D. ficou fula comigo. (sorry, babe)

Quando não temos vontade, não vale a pena forçar. É que não vale mesmo.

Mas vim acompanhada da DOR DE CABEÇA e ela manteve-se comigo até às 17:00 de hoje.
Moral da história: a falsidade dói.

1 comentário:

Neni disse...

Eu tenho uma amiga destas. Diz sempre que vai e depois arranja a desculpa do estacionamento e do "soninho"...hunf.
O hàbito fez que com que hoje em dia estacione em qualquer sítio em PDL à noite e ande pra baixo e pra cima sozinha. Não gosto de boleias:)
(a minha mãe chamaria a isso cabrita).